Páginas

domingo, 21 de janeiro de 2024

Saiba como quitar dívidas e sair do vermelho

                   

QUERO sair do VERMELHO

                                                                                                                por Luiz Fernandes Lopes*

Ter conhecimento dos gastos, evitar compras por impulso e estabelecer sonhos ajudam a dar adeus às dívidas em atraso

Muitos estão em busca de oportunidades para acertar as contas atrasadas e acabar com o pesadelo das dívidas. Mas é importante que os consumidores saibam calcular como podem negociá-las e que conheçam os impactos que as parcelas dessas negociações terão em seu orçamento, Veja as orientações a seguir para negociar os boletos atrasados e sair do vermelho! 

1. Pôr na ponta do lápis todas as dívidas, separando as que correspondem a serviços e produtos de necessidade, que não podem ser cortados (como água, energia elétrica, gás e aluguel), e as que sofrem juros mais altos (como cartão de crédito e cheque especial), considerando estas como prioridade para pagamento. Antes de sair se enrolando para pagar, execute um diagnóstico financeiro, para saber como é possível diminuir as despesas mensais, fazendo sobrar dinheiro para pagar as dívidas em atraso.

 

2. Anote todos os gastos que tiver, separando-os por tipo de despesa. Isso inclui gastos "pequenos", que podem até ser considerados menos importantes, como gorjetas e guloseimas, pois no fim do período será possível compreender de que forma, efetivamente, seu dinheiro está sendo gasto. Reflita sobre os hábitos e os comportamentos que o levaram a chegar a essa situação, assim você saberá o que deve mudar e quais gastos precisa reduzir ou eliminar.

3. Tenha em mente que só se deve negociar uma dívida ao ter condições de fazer isso, ou seja, após se planejar, pois um passo precipitado pode até piorar a situação. Portanto, você só deve procurar um credor quando já souber quanto terá disponível mensalmente para pagar e, então, poder negociar.

  

4. Trocar uma dívida por outra nem sempre é a melhor alternativa. É preciso entender o que está relacionado a esses acordos, pois eles podem desencadear novos endividamentos e problemas ainda maiores, virando uma bola de neve.

 

5. Para não agravar a situação, antes de realizar qualquer compra, faça a si mesmo algumas perguntas, como: "Eu realmente preciso desse produto?"; "O que ele vai trazer de benefício para a minha vida?"; "Estou comprando por necessidade real ou movido por outro sentimento, como carência, baixa autoestima ou influência de terceiros?". Ao fazer isso, você terá uma grande surpresa sobre a quantidade de coisas adquiridas apenas por impulsividade.

 

6. Em momentos de crise financeira, que são passageiros, é importante resgatar sonhos, objetivos que realmente importam e que farão a pessoa ter ainda mais motivos para "dar a volta por cima". É preciso relacionar no mínimo três sonhos: um de curto prazo (a ser realizado em até um ano), um de médio prazo (entre um e dez anos) e outro de longo prazo (acima de dez anos), sendo que um deles deve ser o de sair das dívidas.

                                          

7. Com os números do diagnóstico financeiro em mãos, depois dos cortes é possível conhecer a sua força de poupança para realizar o sonho de sair das dívidas sem que seja preciso fazer outra. Mês após mês, é preciso aplicar esse dinheiro em um investimento que seja coerente com o tipo de objetivo (prazo) e o perfil do investidor. Caso você tenha dificuldade para investir, é válido consultar um especialista.

       Enviado por Luiz Fernandes Lopes, Economista

Participe enviando sua sugestão, seu artigo ou ideia de publicação para a equipe de caemeiros.com através do email: caemeiros@gmail.com.

J. Silva Itz-MA